terça-feira, 2 de junho de 2009

http://www.cultura-sorda.eu/resources/Aspectos_linguisticos_LIBRAS.pdf

quinta-feira, 21 de maio de 2009

size="2"> http://profsurdogoulao3.no.sapo.pt/
Aprendizagem de escrita de língua de sinais pelo sistema SignWriting : língua de sinais no papel e no computador
Stumpf, Marianne Rossi
Location: http://hdl.handle.net/10183/5429
000515254


Esta tese trata de como o sistema SignWriting pode servir de suporte a uma nova proposta pedagógica ao ensino da escrita de língua de sinais e letramento para crianças surdas usuárias da Língua Brasileira de Sinais - Libras e da Língua de Sinais Francesa - LSF. Escrever deve ser uma atividade significativa para a criança. No caso da criança surda, a escrita fundamenta-se em sua competência na língua de sinais, sem precisar da intermediação da língua oral. A criança surda, quando em um ambiente onde ela e seus colegas se comunicam em língua de sinais, efetivamente tenta escrever sinais, quando é incentivada a fazê-lo. Em nossos experimentos, usamos o sistema SignWriting para mostrar ás crianças surdas (e a seus pais e professores) como escrever textos em línguas de sinais de ambas as formas: manuscrita e impressa, usando o programa Sign Writer para editar textos em línguas de sinais. A base teórica que apóia a tese é a abordagem bilíngüe para a educação de surdos, a língua de sinais, a teoria de Piaget, e de Ferreiro quando trata das etapas da alfabetização em língua oral. Esta investigação possui um caráter exploratório, em que o delineamento metodológico é dado pela pesquisa-ação. O primeiro estudo apresenta um levantamento do processo de aquisição da escrita de sinais, em sua forma manuscrita, pela criança e jovem surdo no Brasil e na França. O segundo estudo trata da ajuda que a informática pode dar a essa aquisição e de como utilizamos os softwares de escrita de língua de sinais em aulas de introdução ao uso do computador e em transcrições da LSF de corpus vídeo para a escrita de língua de sinais. Os resultados sugerem que as crianças evoluem em sua escrita, pois muitos signos que elas escreveram não foram sugeridos pela experimentadora, nem por outro meio, mas surgiram espontaneamente. A introdução de um software como o Sign Writer ou o SW-Edit nas classes para introduzir as TI traz a essas aulas muito maior interesse do que quando usamos um editor de textos na língua oral. Também as produções das crianças são mais sofisticadas. As conclusões indicam que a escrita de língua de sinais incorporada à educação das crianças surdas pode significar um avanço significativo na consolidação de uma educação realmente bilíngüe, na evolução das línguas de sinais e aponta para a possibilidade de novas abordagens ao ensino da língua oral como segunda língua.

O professor deve estar atento para:

• A redação do surdo, deve estar relacionada as sua dificuldades na compreensão da língua portuguesa;
• Pouca leitura e em conseqüência um vocabulário pobre, não entende as palavras, pois, não possui conceitos;
• Oferecer, durante a avaliação, dicionário, calculadora e intérprete, se for possível;
• Nos conteúdos a serem avaliados, tentar ser mais sucinto, usar ilustrações, e questões objetivas;
• Observar se expressa seqüência lógica de pensamento e coerência no raciocínio;
O professor não deve supervalorizar os erros de estrutura, da língua portuguesa.

Só o desempenho lingüístico, não mede a aprendizagem efetivamente.

A inclusão do aluno surdo, nos impõe um grande desafio, pois, é muito difícil seu acesso aos conteúdos curriculares, de forma igualitária aos ouvintes.

Já existe em centros maiores escolas para surdos, com currículo adaptado, professor bilíngüe e professor interprete, mas ainda estamos longe desse ideal.
Contamos apenas com Projetos Pedagógicos, que levem em conta a presença do surdo em sala de aula e que dêem respostas adequadas as suas necessidades educacionais.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser sempre diagnóstica, permitindo detectar os geradores do fracasso escolar, para isso é necessário cuidado na elaboração e aplicação. Os conteúdos devem ser adequados as diferenças, no caso do aluno surdo não se pode considerar somente o desempenho lingüístico e esse no seu desempenho acadêmico, tendo em vista sua perda auditiva